quinta-feira, 11 de agosto de 2016

O que é Doping:




Doping é o uso de drogas ou de métodos específicos que visam aumentar o desempenho de um atleta durante uma competição.
A palavra "doping" é de origem inglesa, usada no turfe, significa injeção ilícita de uma droga estimulante aplicada no animal de corrida a fim de assegurar-lhe a vitória.
O doping é proibido nos esportes porque, além de prejudicar a saúde, trata-se de uma conduta antiética do atleta ao proporcionar uma vantagem competitiva desleal em relação aos outros atletas.
O controle de dopagem é feito através do exame antidoping que consiste na recolha de uma amostra de urina do atleta imediatamente após o fim de uma competição. Também é frequente a realização de exames surpresa nos atletas.
A AMA - Agência Mundial Antidoping (em Inglês: WADA - World Anti-Doping Agency) é responsável por determinar as substâncias proibidas e combater a prática de doping entre os atletas.
As substâncias proibidas são agrupadas nas seguintes categorias:
  • * Estimulantes: reduzem a fadiga e aumentam a adrenalina.
  • * Narcóticos: diminuem a sensação de dor.
  • * Esteróides anabólicos: aumentam a força muscular.
  • * Diuréticos: usadas para controlar o peso e também para mascarar o doping.
  • * Betabloqueadores: diminuem a pressão arterial do atleta. São usados em competições de tiro e arco e flecha para manter estáveis as mãos do atleta.
  • * Hormônios peptídeos e análogos: aumentam o volume e a potência dos músculos.
Outro método proibido é o doping sanguíneo, uma transfusão em que o sangue do atleta é injetado nele mesmo, para aumentar o oxigênio nos tecidos.


É chamado de Doping, o uso de qualquer droga ou medicamento que possa aumentar o desempenho dos atletas durante uma competição.
O uso de medicamentos por alguns atletas, além de trazerem riscos a saúde, é antiético, pois nesse caso, não há igualdade de condições entre os atletas.
A pioneira nas punições por uso de doping foi a Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF). Em 1928 a Associação baniu os primeiros atletas por doping.
Atualmente, existe uma lista de medicamentos proibidos. Essas drogas são agrupadas nas seguintes classes:
- Estimulantes – agem direto sobre o sistema nervoso central, fazendo o mesmo efeito da adrenalina. As substâncias são: pseudoefedrinaefedrina, anfetamina, cocaínacafeína.
- Analgésicos Narcóticos - atuam no sistema nervoso central, diminuindo a sensação de dor. As substâncias são: morfinacodeína, propoxifeno, petidina.
- Agentes anabólicos – agem aumentando o tamanho dos músculos.
Diuréticos – atua aumentando a produção e a excreção, causando a perda de peso. São usados também para o mascaramento de doping. As substâncias são: triantereno, hidroclorotiazínicos, furosemide.
- Betabloqueadores: agem diminuindo a pressão arterial e ajudam a manter estáveis as mãos do atleta. É usado em competições como o tiro. As substâncias são: propranolol e atenol.
- Hormônios peptídeos e análogos: aumentam o volume e a potência dos músculos. As substâncias são: Hormônio do crescimentoeritropoetina, corticotropina.
Alguns cientistas apontam que, atualmente, existe a possibilidade de doping genético. Através da alteração genética, se pode, por exemplo, aumentar a produção de hormônios.
Desde 1968 foram utilizados pela primeira vez os testes anti-doping nos Jogos Olímpicos.
Em 1999 foi fundada a World Anti-Doping Agency (WADA), para o combate da prática do doping pelos atletas. Essa Agência Mundial criou um código mundial anti-doping (CMAD), que é utilizado pela maioria das Federações Internacionais e pelo Comitê Olímpico Internacional.

O que é doping esportivo?



O doping esportivo é a utilização, por um atleta, de substâncias não naturais ao corpo para melhorar seu desempenho de forma artificial. Atualmente, durante competições esportivas internacionais, os jornais publicam escândalos envolvendo técnicos e atletas pegos no exame antidoping. A notícia mais recente desse tipo foi no Mundial de Atletismo da Alemanha, no início de agosto, envolvendo esportistas brasileiros.
O uso ilícito de substâncias - medicamentos e hormônios - como artifício para ganhar competições esportivas é muito antigo. Já nos Jogos Olímpicos da Grécia, cerca de três séculos antes de Cristo, havia uma regulamentação para evitar que os competidores tivessem o baço arrancado. Acreditava-se que com o esforço físico dos maratonistas, este órgão poderia endurecer e prejudicar o resultado. 
Ao longo dos anos, esse tipo de artimanha tem se sofisticado. Ao mesmo tempo em que as substâncias e os fármacos são aprimorados para passarem despercebidos nos exames de urina e de sangue feitos nos atletas, os próprios métodos de detecção também se sofisticam.
Assim, é difícil haver dúvida nos resultados, conforme explica Jair Rodrigues Garcia Junior, professor do curso de Educação Física da Universidade do Oeste Paulista (Uno este), ainda que algumas substâncias sejam parecidas com as produzidas pelo corpo humano. "As mulheres, por exemplo, também produzem hormônios masculinos, porém, em pequenas quantidades. Quando elas usam esteróides para aumentar a força muscular, os exames detectam a quantidade de hormônio artificial no corpo, porque a excreção na urina é diferente da natural", afirma o professor.
O que complica para determinar se um atleta usou ou não doping, é que muitos trocam a urina a ser examinada por a de outra pessoa, sem resquícios dos medicamentos ou drogas. Por isso, os comitês esportivos internacionais agora também pedem DNA da urina, quando necessário.
Para o doping não deixar traços, muitos atletas deixam de usar as drogas no período de competição, mas já foram "beneficiados" por seus efeitos. "Agora alguns campeonatos começam a realizar os testes ainda no período de treinamento para evitar isso", diz o professor Jair.
Como o doping é mais comum em competições importantes, geralmente internacionais, os envolvidos são esportistas de muita experiência. "Dificilmente um atleta desse nível profissional não sabe que as substâncias são ilícitas, especialmente porque a maioria delas é injetável e é preciso a concordância dele para a aplicação. Por isso, não se pode culpar somente os treinadores", afirma.
A dificuldade em combater o doping se dá também porque praticamente todas as substâncias utilizadas são de uso médico, vendidas com receitas controladas. "Um paciente com câncer, por exemplo, usa hormônios para recuperar a força muscular", explica Jair. Isso significa que por trás do doping, há sempre alguém que está descumprindo a lei e vendendo esses medicamentos sem o controle médico devido.






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